EST LE RÉSULTAT D’UN LONG EXERCICE D’OBSERVATION DES FEMMES AUTOUR DE MOI ET D’AUTRES QUI ONT ATTIRÉ MON ATTENTION TOUT AU LONG DE MA TRAJECTOIRE. CE N’EST PAS UN HOMMAGE, MAIS UNE RECONNAISSANCE DES ATTITUDES ET DES COMPORTEMENTS QUI SE REFLÈTENT ET SE RÉFRACTENT EN MOI, ET COMMENT CELA PEUT INCITER D’AUTRES FEMMES À REFLÉTER OU À RÉFUTER CES SIGNES,QUE RÉPONDENT ENCORE ET ENCORE À UNE NORME ET QUE PLUS QUE JAMAIS IL EST NÉCESSAIRE DE L’AFFRONTER. IL N’Y A PAS DE JUGEMENT, MAIS PLUTÔT LA CERTITUDE QUE LA CONJECTURE PEUT CONDUIRE À L’ACTION DE TRANSFORMER SANS TANT DE DOULEUR, PARDONNÉ ET ESSAYANT ENCORE UNE FOIS, AUTANT QUE NÉCESSAIRE, POUR DÉMÊLER CETTE ÉNIGME DE LA FÉMINITÉ ET LE CHOIX DU GENRE, SANS NÉCESSAIREMENT DÉVORER, DÉVORER OU ÊTRE DÉVORÉ…JUSTE ÊTRE LA MEILLEURE VERSION POSSIBLE D’ELLE-MÊME.
FÊTE VIRTUELLE DU LIVRE FRANCE
ANESTESIA Shellah Avellar
Fui convidada pelo querido amigo Germano Gonçalvez, a participar, juntamente com o Poeta Laercio Silva, do SARAU URBANISTA CONCRETO para MORADORES DA RUA, na zona norte de São Paulo, numa ação dos Agentes Sociais Matheus e Wagner.
Aceitei imediatamente, não só por respeito ao amigo, mas, principalmente pelo público com que iríamos interagir.
Num tempo em que o abominável espírito natalino se apossa do ser humano, levando-o a ser caridoso e solidário, ao menos por um dia.
Um paliativo para que se auto console e lhe dê ares de homem de bem e saciar sua consciência de que “fez sua parte”.
A inquietação já tomava conta de mim misturada com um sentimento inexplicável e uma cobrança interna para não sucumbir à comiseração.
Fui para lá com o coração aberto, como em tudo que me proponho a fazer, mas, atenta à violência silenciosa que alguns seres humanos se impõem para machucar a si mesmos.
Cada um carrega uma história de dor e mágoas. E, alguns de nós, simplesmente desistem.
Cada um com sua anestesia de “estimação”. E, uns se demoram mais neste estado de alienação da dor.
Prefiro não citar as substâncias. Mas, sim, refletir sobre o ser fantástico e exuberante que habita a essência de cada um, e, que, de alguma forma, se emaranhou em emoções desencontradas e ali, se deixou ficar.
Num tempo em que a comida é prioritária, levamos um sentido de urgência da poesia e de sons para alimentar a cesta básica da alma.
Sentimo-nos irmanados com o carinho de todos, e, devagarinho, fomos nos aproximando, nos sentindo à vontade, e logo, estávamos rindo, cantando e nos abraçando.
Apesar de alguns olhos ostentar fogos pálidos, vi brilhos de afetos incomensuráveis.
Golpes de talento irromperam nos batuques precisos, nos bamboleios de algumas meninas e na declamação acalorada e contundente de versos de Fernando Pessoa através de um deles.
Sei o nome de todos. Não vou citá-los. Para preservar o anonimato a que se submeteram.
Mas, levo comigo para sempre a esperança de que não contribuímos para deixar a energia adormecida. E, que o sol, estrangulado nos barracos improvisados que chamam de lar, invada cada coração que por lá deixei e promova a reedição de cada personalidade que ali habita, transmutando a todos em sua melhor versão.
Ressoa em mim cada batuque, os versos de Pessoa e o abraço da moça que sussurrou em meu ouvido: “Não se esqueça de mim!”
E, tento, no caminho de volta pra casa, retomar minhas próprias dores e tingi-las de iridescências sobre as massas de minhas sombras.
E a certeza de que somos todos iguais neste escândalo chamado “vida”.
MORE THAN AN ACORN
Author: Timothy O´Brien Illustrator :Shellah Avellar
MULHER NA PALMA DA MÃO SHELLAH AVELLAR
Biblioteca José de Anchieta PERUS SP
A OBSCURA ALQUIMIA DO PROTOFASCISMO
Shellah Avellar
Estamos vivenciando uma turbulência de estupidez no cenário nacional.
Época em que se arranca a cena à realidade e situam-na num universo que parece não pertencente ao Brasil.
Após um pleito eleitoral, em que nos vimos em meio a um cabo de guerra, acirrado até o fim.
De um lado, forças populares possuídas por um furor libertário de operários, artistas, professores, cientistas, médicos, políticos, intelectuais e coletivos LGBT, de Empoderamento de Mulheres, Antirracistas e pró- Bem Estar Social.
De outro, um povo equivocado, que se autodenomina, “cristão-patriota”, que se insurge contra o princípio de amor e paz, para desespero do “próprio” proclamado “filho de Deus.”
Uma polêmica fundamentalista, cozinhada em fogo lento, mas, com uma efervescência selvagem, calcada numa fantástica máquina de fakenews, que encontra eco em um povo carente de informação, raso de educação, cegueira evangélica de todos os credos e delírios higienistas, inspirada no velho tripé Deus, Pátria e Família, resgatando os princípios hediondos do fascismo e do nazismo.
Após uma vitória legítima nas urnas de Luiz Inacio Lula Da Silva, as manifestações anti-democráticas, raivosas e absurdas do outro lado, vieram deitar-se em bloqueios de estradas e avenidas, num transe apocalíptico, clamando por intervenção militar.
Pessoas banalizando a vida e matando outras pessoas que militam em outros partidos e em outros credos e em outros modelos de família.
E, estas outras pessoas, tentando remir a dignidade com atraso milenar, e sendo devastadas ,mais uma vez.
Escolas que abrigam alunos blindados por uma educação elitista, que estão mostrando a verdadeira face do fascismo entre os meninos e jovens.
Relembro Bertolt Brecht, que dizia “Nada é o que parece ser. E o que parece ser, não é”.
Me pergunto, aflita, o porquê deste movimento insano de ressurreição da extrema-direita.
Minha memória me leva a 2009 ,quando assisti e resenhei o filme: A FITA BRANCA, uma produção alemã, (Das Weisse Band – 2009) do cineasta austríaco Michael Haneke, conhecido por seu estilo incisivo em apontar coação física e psicológica contra crianças .O filme ganhou a Palme d’ Or para melhor filme em Cannes 2009 , e no 67th Golden Globe Awards ,ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme de língua Estrangeira.também indicado ao Oscar na categoria de melhor filme Estrangeiro.
O fio tênue que permeia produção tem um tema comum e não menos atual :a prática da violência como cenário permissivo e natural.
Violência silenciosa, densa e cortante e aterrorizante, com abrangência de tragédia mundial.
O enredo prima pela falta do afeto, ingrediente primordial na construção do caráter do ser humano. O excesso de privação, rigidez e deturpação de conceitos de moralidade e respeito para com crianças e adolescentes.
A ausência dos pais ,pelo distanciamento e rigidez da época.
Priorizo aqui a falta da mãe, ou a falta do exercício do “feminino, ou pela “negação “da presença da mãe pelo patriarcado vigente.
As intenções do diretor são bastante claras e amplamente divulgadas (o filme apresenta a geração de alemães que mais tarde apoiaria o nazismo) Para Haneke, “as raízes do mal estão no próprio homem, em todos eles, sem escapatória: provém de sua fraqueza e da facilidade com a qual são corrompidos. A sociedade doutrina as pessoas ao ódio, as ideologias cegam e o mais simplório discurso, sem muito esforço ou qualquer necessidade de coerência, convence o homem comum a fazer as maiores loucuras, como assaltar um supermercado, atirar-se com um avião contra um edifício ou entrar para uma guerra. Neste mundo de Haneke não há particularidades, apenas a catequese, e ela está a serviço do mal. O fascismo prenunciado pelo filme, assim como qualquer outra doutrina responsável por períodos de instabilidade social do século passado, termina sendo exclusivamente uma conseqüência desta realidade intrínseca ao ser humano, independendo de fatores externos, das ações e reações das coisas do mundo. Seria, para Haneke, um Filho do Mal.
Haneke, que diz não odiar o cinema mainstream ,completa:
” Ele é perfeitamente legal. Existem muitas pessoas que precisam fugir, porque estão em situações difíceis. Aí,então, elas têm o direito de fugir do mundo. Mas isto não tem nada a ver com arte. Uma forma de arte precisa confrontar a realidade, a tentar encontrar um pequeno pedaço da verdade.”
A fotografia em preto e branco acentua o tom sinistro da trama. O negro é intenso, representando de certa forma toda a obscuridade por trás daquela sociedade, aparentemente nobre e pacata , mas que abriga em seu cerne uma frieza tácita e terrível ,como um código secreto do mal a ser cumprido. E o branco brilhante acentua a “pureza” em função da qual esse Mal é praticado.
Para os nazistas, o sangue de um judeu sempre contou como estigma de perigo e, se descoberto, transformaria seu portador em pária a ser exterminado. De acordo com a visão de mundo dos nazistas, os “impuros” poderiam ser identificados por sua aparência, comportamento e caráter, crença que abriu carreira para médicos e cientistas interessados na revitalização da raça ariana e da cultura alemã.
A trama é narrada pelo jovem professor (Christian Friedel) que se abstém de validar a revelação ou emitir conclusões . O filme conta com grandes atuações como a do Pastor (Burghart Klaubner) assim como a performance brilhante e assustadora de todas as crianças do filme.
Uma questão se apresenta: “Quem são os culpados? “
O assassinato do príncipe herdeiro da Áustria , em 1914 desencadeou a I Guerra Mundial . Alemanha, como parte dos Impérios Poderosos, foi derrotada pelos Aliados em um dos mais sangrentos conflitos da história..Um armistício pôs fim à guerra e a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes em 1919.
A sua negociação, ao contrário da diplomacia tradicional de pós-guerra, excluiu os derrotados Poderes Centrais. O tratado foi acordado na Alemanha como uma humilhante continuação da guerra por outros meios, e sua dureza é freqüentemente citada como tendo mais tarde facilitado a ascensão do nazismo no país, quando Hitler declara: “O primeiro quesito essencial para o sucesso, é o emprego eternamente constante e regular da violência.”
Uma contratura apavorante que descortina o fascismo e seus tentáculos como a antítese da criação.
É isto que queremos para o Brasil e o mundo?
O Ovo da Serpente está trincado.
Termino, convidando todos à reflexão, rebatendo a alucinação coletiva, com citações do escritor e dramaturgo americano William Saroyan : “O amor é imortal, o ódio morre a cada minuto .”
E Gandhi: “Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.”
Será?
A DURA PRÁTICA DE SE ROUBAR SONHOS shellah avellar
*resenha publicada em 2010 no Portal Jornalirismo
Estamos vivendo uma época áurea no cenário cinematográfico tanto nacional como internacional.
Entretanto no meio de tantas produções faraônicas e calcadas no inusitado e no fantástico, podemos ressaltar aqui duas excelentes produções, que são denúncia e documento de momentos diferentes e de sociedades aparentemente sem conexão.Tais como as realidades das rotinas das favelas de hoje e de uma aldeia alemã em 1914.
O fio tênue que permeia as duas produções tem um tema comum e não menos atual :a prática da violência como cenário permissivo e natural.
Uma , em“ carne viva “, escrachada e gritante, a outra silenciosa ,densa e cortante ,mas não menos aterrorizante.
Uma ,aqui ,em casa ,sob nossos narizes e outra lá longe com abrangência de tragédia mundial.
Uma pelo excesso de permissividade, liberdade e descaso no acompanhamento da educação e amadurecimento de crianças e adolescentes.Outra pelo excesso de privação, rigidez e deturpação de conceitos de moralidade e respeito para com estas mesmas crianças e adolescentes.
As duas primam pela falta do afeto, ingrediente primordial na construção do caráter do ser humano.
Uma pela falta dos pais, envolvidos em tráfico de drogas e prostituição,outra com ausência dos pais ,pelo distanciamento e rigidez da época .Nos dois modelos, a falta da mãe é evidente.Uma pelo caos da criminalidade em si mesma,outra pela “negação “da presença da mãe pelo patriarcado vigente.
Mas, afinal, do que se trata, estarão vocês se perguntando…
Temos ,de um lado uma produção nacional, SONHOS ROUBADOS ,da cineasta Sandra Werneck, baseado no livro “As Meninas da Esquina”, de Eliane Trindade
A produção acompanha um ano na vida de três adolescentes: Jéssica (Nanda Costa), Daiane (Amanda Diniz) e Sabrina (Kika Farias). As garotas são colegas de escola e vivem na periferia do Rio de Janeiro.. Embora não sejam prostitutas profissionais, nem se assumam desta forma, fazem programas para pagar as contas e realizar alguns desejos de consumo.
Para Sandra, “Sonhos Roubados” é focado no ser humano: “Meu cinema se interessa pelas relações interpessoais. Essas meninas estão por aí, são a nova geração de brasileiras” :Jéssica, 17 anos,vive com o avô e se prostitui para sustentar a filha, mas quase perde a guarda da criança , por não ter um emprego fixo. Sabrina se apaixona por um traficante, engravida e acaba nas ruas. Daiane, 14 anos, mora com a tia e um tio, que abusa dela sexualmente.
O filme, apesar de dramático, não “carrega nas tintas”, como destino trágico e irreparável. Sandra Werneck conseguiu extrair a delicadeza dos sonhos róseos das adolescentes , meio à realidade nua e crua do dia a dia na favela.
De outro lado, uma produção alemã, A FITA BRANCA” (Das Weisse Band – 2009) do cineasta austríaco Michael Haneke, conhecido por seu estilo incisivo em apontar coação física e psicológica contra crianças .O filme ganhou a Palme d’ Or para melhor filme em Cannes 2009 , e no 67th Golden Globe Awards ,ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme de língua Estrangeira.também indicado ao Oscar na categoria de melhor filme Estrangeiro.
As intenções do diretor são bastante claras e amplamente divulgadas (o filme apresenta a geração de alemães que mais tarde apoiaria o nazismo) Para Haneke, “as raízes do mal estão no próprio homem, em todos eles, sem escapatória: provém de sua fraqueza e da facilidade com a qual são corrompidos. A sociedade doutrina as pessoas ao ódio, as ideologias cegam e o mais simplório discurso, sem muito esforço ou qualquer necessidade de coerência, convence o homem comum a fazer as maiores loucuras, como assaltar um supermercado, atirar-se com um avião contra um edifício ou entrar para uma guerra. Neste mundo de Haneke não há particularidades, apenas a catequese, e ela está a serviço do mal. O fascismo prenunciado pelo filme, assim como qualquer outra doutrina responsável por períodos de instabilidade social do século passado, termina sendo exclusivamente uma conseqüência desta realidade intrínseca ao ser humano, independendo de fatores externos, das ações e reações das coisas do mundo. Seria, para Haneke, um Filho do Mal.
Haneke, que diz não odiar o cinema mainstream ,completa:.” Ele é perfeitamente legal. Existem muitas pessoas que precisam fugir, porque estão em situações difíceis.Então elas têm o direito de fugir do mundo. Mas isto não tem nada a ver com arte. Uma forma de arte precisa confrontar a realidade, a tentar encontrar um pequeno pedaço da verdade.”
A fotografia em preto e branco acentua o tom sinistro da trama. O negro é intenso, representando de certa forma toda a obscuridade por trás daquela sociedade, aparentemente nobre e pacata , mas que abriga em seu cerne uma frieza tácita e terrível ,como um código secreto do mal a ser cumprido.E o branco brilhante acentua a “pureza” em função da qual esse Mal é praticado.
Para os nazistas, o sangue de um judeu sempre contou como estigma de perigo e, se descoberto, transformaria seu portador em pária a ser exterminado. De acordo com a visão de mundo dos nazistas, os “impuros” poderiam ser identificados por sua aparência, comportamento e caráter, crença que abriu carreira para médicos e cientistas interessados na revitalização da raça ariana e da cultura alemã.
A trama é narrada pelo jovem professor (Christian Friedel) que se abstém de validar a revelação ou emitir conclusões . O filme conta com grandes atuações como a do Pastor (Burghart Klaubner) assim como a performance brilhante e assustadora de todas as crianças do filme.
Uma questão se apresenta: “Quem são os culpados? “
O assassinato do príncipe herdeiro da Áustria , em 1914 desencadeou a I Guerra Mundial . Alemanha, como parte dos Impérios Poderosos, foi derrotada pelos Aliados em um dos mais sangrentos conflitos da história..Um armistício pôs fim à guerra e a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes em 1919. Its negotiation, contrary to traditional post-war diplomacy, excluded the defeated Central Powers. A sua negociação, ao contrário da diplomacia tradicional de pós-guerra, excluiu os derrotados Poderes Centrais. The treaty was perceived in Germany as a humiliating continuation of the war by other means and its harshness is often cited as having facilitated the later rise of Nazism in the country. [ 24 ] O tratado foi acordado na Alemanha como uma humilhante continuação da guerra por outros meios, e sua dureza é freqüentemente citada como tendo mais tarde facilitado a ascensão do nazismo no país, quando Hitler declara: “O primeiro quesito essencial para o sucesso, é o emprego eternamente constante e regular da violência.”
Termino, convidando todos à reflexão, rebatendo com citações do escritor e dramaturgo americano William Saroyan : “O amor é imortal, o ódio morre a cada minuto .”
E de Mahatma Gandhi: “ Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.”
“Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.”
“A força de um homem e de um povo está na Não- Violência.Experimentem!”
Ambos os filmes estão em cartaz. Confiram!
12 de fevereiro de 2010 No cinema / 2h 24min / Drama
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(24) A Fita Branca – assistir completo legendado portugues – YouTube
MULHER NA PALMA DA MÃO Shellah Avellar
REPENSANDO O FEMININO NAS RELAÇÕES HUMANAS
CECCO-CENTRO DE CONVIVÊNCIA E COOPERATIVA
REM -REDE DE ESCUTAS MARGINAIS -PROJETO MARGENS CLÍNICAS
POTÊNCIA SHELLAH AVELLAR
POTENTE.
PATENTE
DA INFALIBILIDADE
DE RITMO
DA INVIOLABILIDADE
DE VOZ
QUE REQUEBRA
ETERNAMENTE
NOS QUADRIS
DE NOSSAS AVÓS
INTERPENETRA VEIAS
E FAZ O SANGUE JORRAR
SAMBA
E A MELANINA GRITAR:
NEGRA!!!