Poderia me reportar ao quadro a quadro das fotos,que vamos tirando ao longo do caminho.
Se montarmos cuidadosamente o filme das marcas e cicatrizes sulcadas em nossos rostos, palavras ou legendas são desnecessárias. Obrigatòriamente paramos para pensar.
Não nos damos conta de quanto o relógio da vida marca em nossos órgãos ,em cada veia que pulsa.O moto contínuo das batidas dos nossos corações vai badalando nossas emoções por aí a fora, e vamos nos esquecendo de olhar no espelho de nós mesmos
Aliás este é o grande “barato da vida”:passa ,e a gente não vê.
Na verdade, no dia em que nascemos, começamos a morrer um pouco.
A cada aniversário, apesar das festas ,abraços e alegrias,estamos ficando mais velhos e também mais experientes no exercício de viver.
Porisso, havemos de cuidar para ter bons guias no início da da jornada.Para aprendermos a caminhar sozinhos e livres ao encontro de nosso destino aqui no Planetinha.
As nossas fotos (3×4) nos darão os parâmetros da nossa viagem.Olhando-as de vez em quando, podemos avaliar a quantas andam nossas impressões e expressões individuais e coletivas.
Podemos nos dar o direito de parar o bonde para refletir e melhorar nossa caminhada.
Nem sempre a saída está na auto- permissão de quebrar as correntes de nossos infernos astrais e terrenos.
A conquista da Liberdade! De renascer cada dia, conscientes de que, cada centésimo de segundo ,um flash de existência ,é único.
Para Marcello Martins,Um Velho Homem Novo